Espaço inspirado pela "práxis" Paulofreireana em que ação e reflexão são constituintes indissociáveis no processo de ser no mundo.
Páginas do Reflexações
sexta-feira, 25 de março de 2011
Comentários adicionais são desnecessários / No further comments needed
"Sometimes I think that the most evident sign that there is intelligent life somewhere in the universe is that no one so far has tried to get in touch with us".
quinta-feira, 17 de março de 2011
Formação de Coletivo Educador Ambiental em Sertãozinho
É com enorme satisfação que convidamos todas as pessoas que trabalham Educação Ambiental formal ou informal em Sertãozinho para participarem do 2º encontro do CEAS – Coletivo Educador Ambiental de Sertãozinho. Faremos uma reunião dia 23/03/11, quarta-feira, às 19h, no Auditório da Copercana, localizado na Rua: Pio Dufles, 532 para tratarmos da instituição do Coletivo Educador Ambiental. Esclareceremos o que é um Coletivo Educador e definiremos os próximos passos.
Sua presença é muito importante para nós.
Para maiores esclarecimentos e confirmação de presença, favor contatar: Anna Paula educacaoambiental@sertaozinho.sp.gov.br /16 3946 6900 / 8191 7184.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Tsunami
Várias foram as reações, aqui no Brasil, com da tragédia ocorrida no Japão. Perplexidade diante da força e dimensão do Tsunami, tristeza pelas perdas ocorridas e que ainda ocorrerão, consternação. Mas outro dia me deparei com uma que me causou certa estranheza: expressões de indignação com o fato do fenômeno natural ter tido tamanha destruição em um país "de primeiro mundo, avançado tecnologicamente como o Japão, acostumado aos terremotos e Tsunamis". Pois é, estamos acostumados com as tragédias humanitárias nos cantos "pobres" do mundo, onde são "mais facilmente explicáveis" e por isso menos impactantes.
A fala em questão faz alusão ao cerne do pensamento ocidental, que ao longo dos últimos 400 anos difundiu a crença (mais arraigada do que nunca, ao que parece) da separação do homem em relação à natureza e, mais importante, ao controle do primeiro à segunda.
A revolução científica nos avançou em tecnologia. Com essa, conseguimos de forma brutal transformar a natureza. Acreditamos, no entanto e de forma abslutamente ingênua, que transformações significavam controle. Ora, passados 400 anos começamos a colher evidentes demonstrações da nossa ingenuidade pretensiosa. Estão aí as mudanças climáticas em ocorrência e não temos a menor noção de como lidar com elas.
A ingenuidade do controle alcançou, a partir dos dizeres acima, o status de controle total. Como se o ápice da tecnologia atual fosse suficiente para nos oferecer uma leitura completa dos fenômenos da natureza. Ledo engano (e continuamos a apostar cegamente neste engano por benécies econômicas). Por princípio, há e sempre haverá, não importa o nosso nível de "avanço", um residual (que pode ser, como a palavra indica, pequeno, ou pode ser pequeno simplesmente porque não conseguimos de fato mensurar sua dimensão real) de incerteza.
E essa incerteza é que impede que as nossas transformações da natureza não se tornem controle. São elas (as incertezas) que indicam que, sempre, alguma pequena coisa pode ter ficado para trás e que, um dia, nos pregará uma pequena (ou enorme) peça.
Homens e mulheres, como natureza, são absolutamente vulneráveis. O avanço tecnológico pode reduzir essa vulnerabilidade, mas não nos livrar dela, não o tempo todo.
Avançaremos sobremaneira na lida com a natureza quando formos capazes de, culturalmente, diminuir a nossa extrema arrogância e reconhecer que, no final das contas, a nossa "supremacia" vai até onde começa a de outros.
Aproveito para deixar aqui os meus sentimentos para aqueles que estão enfrentando toda a tragédia lá no Japão e também outros, espalhados pelo mundo, mais próximos ou distantes dos primeiros, que como eu esperam que as notícias que recebam sejam as melhores possíveis.
A fala em questão faz alusão ao cerne do pensamento ocidental, que ao longo dos últimos 400 anos difundiu a crença (mais arraigada do que nunca, ao que parece) da separação do homem em relação à natureza e, mais importante, ao controle do primeiro à segunda.
A revolução científica nos avançou em tecnologia. Com essa, conseguimos de forma brutal transformar a natureza. Acreditamos, no entanto e de forma abslutamente ingênua, que transformações significavam controle. Ora, passados 400 anos começamos a colher evidentes demonstrações da nossa ingenuidade pretensiosa. Estão aí as mudanças climáticas em ocorrência e não temos a menor noção de como lidar com elas.
A ingenuidade do controle alcançou, a partir dos dizeres acima, o status de controle total. Como se o ápice da tecnologia atual fosse suficiente para nos oferecer uma leitura completa dos fenômenos da natureza. Ledo engano (e continuamos a apostar cegamente neste engano por benécies econômicas). Por princípio, há e sempre haverá, não importa o nosso nível de "avanço", um residual (que pode ser, como a palavra indica, pequeno, ou pode ser pequeno simplesmente porque não conseguimos de fato mensurar sua dimensão real) de incerteza.
E essa incerteza é que impede que as nossas transformações da natureza não se tornem controle. São elas (as incertezas) que indicam que, sempre, alguma pequena coisa pode ter ficado para trás e que, um dia, nos pregará uma pequena (ou enorme) peça.
Homens e mulheres, como natureza, são absolutamente vulneráveis. O avanço tecnológico pode reduzir essa vulnerabilidade, mas não nos livrar dela, não o tempo todo.
Avançaremos sobremaneira na lida com a natureza quando formos capazes de, culturalmente, diminuir a nossa extrema arrogância e reconhecer que, no final das contas, a nossa "supremacia" vai até onde começa a de outros.
Aproveito para deixar aqui os meus sentimentos para aqueles que estão enfrentando toda a tragédia lá no Japão e também outros, espalhados pelo mundo, mais próximos ou distantes dos primeiros, que como eu esperam que as notícias que recebam sejam as melhores possíveis.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Coletivo Educador Ambiental em Sertãozinho
Está em processo de construção o Coletivo Educador Ambiental de Sertãozinho. Essa é uma iniciativa da Diretoria de Educação Ambiental do município, da Secretaria da Educação e Cultura, que visa 1) a localização de educadores ambientais do município e sua conexão; 2) A construção conjunta por esses educadores de atividades pedagógicas em educação ambiental e; 3) a Consolidação de suas atividades.
A formação de coletivos educadores é inspirada no Programa Nacional de Educação Ambiental e no Programa de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais, do Ministério do Meio Ambiente.
O processo será lançado ao público em breve, por meio de uma palestra/oficina aberta à comunidade. Aguardem e fiquem em contato.
A formação de coletivos educadores é inspirada no Programa Nacional de Educação Ambiental e no Programa de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais, do Ministério do Meio Ambiente.
O processo será lançado ao público em breve, por meio de uma palestra/oficina aberta à comunidade. Aguardem e fiquem em contato.
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